DOR E PSICOTERAPIA
Dentro do setting terapêutico (o consultório) vejo e já ouvi muitos casos e relatos de que a dor é imensa, e cada paciente chega com a SUA imensidão de dor, o que me leva a crer e afirmar que A DOR É INDIVIDUAL E IMENSURÁVEL. Temos formas dignas, refinadas e COLETIVAS de mensurar e aferir pressão e temperatura (por exemplo), mas e a dor?
O único "aparelho" capaz de mensurar a dor é o INDIVÍDUO, e como o nome sugere, cada um sabe (individualmente) o "tamanho" da sua dor.
Quando a dor é física ou fisiológica, temos uma gama de possibilidades de tratamentos, mas quando a DOR é EMOCIONAL, a quem ou a o que devemos recorre? É aí que muitos caem nas VIAS ILÍCITAS DE "TRATAMENTO" (tentando superar a dor com o Álcool, tabagismo e/ou outras drogas), SUPRINDO A DOR COM OUTROS PROBLEMAS, e até mesmo os criando para assim esquecer a dor. Desta forma, a melhor maneira de lidar com a DOR EMOCIONAL é com a ajuda psicológica.
DA SILVA, Rafael Oliveira Gomes

Como poderia o homem viver sem a dor?
Partindo do princípio que a dor é o que nos move, é pela dor que procuramos saber o que há de errado com o nosso corpo. Temos então a dor como uma aliada e não como inimiga (apenas). Claro que sentir dor é ruim, mas esse é um traço evolutivo, uma forma avançada de sobrevivência, ou seja, NÃO PODEMOS NÃO SENTIR DOR! Esta é uma condição humana e de sobrevivência.